sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Victor Brecheret (119º aniversário)


Resumindo a obra, como disse certa feita o poeta:


"A última bandeira parte da clareira do Ibirapuera.
Homens levam a rosa dos ventos tatuada nos gibões, e botas principiam a tingir-se de distância.
Os noivos do horizonte
penetram a dimensão do sonho.
Mestre-de-Campo Victor Brecheret comanda
seus mamelucos de granito.
Abre-se o ciclo da imortalidade" Paulo Bonfim, In ob. cit., pág. 171.






Um ano antes do quarto centenário da cidade, Victor Brecheret entregou-nos aquele que seria o seu maior e mais belo trabalho, e que ele ainda pode ver em vida – o Monumento ás Bandeiras, plantado no Parque Ibirapuera. Uma obra prima que teve de vencer inúmeros obstáculos para nascer.

Poucos sabem, mas a pedido do próprio Brecheret, que já não gozava de boa saúde, a inauguração do monumento foi antecipada para 1953, pois o artista queria entregar à cidade de São Paulo aquela que foi a sua obra maior, tendo dito: "Trinta anos me custou tudo isso. Quero ver o trabalho inaugurado logo, antes de morrer" (1) .(1) "Brecheret 60 anos de Notícia", 1977, Cia. Melhoramentos, pág. 111 - Sandra Brecheret Pellegrini.

A história do Monumento às Bandeiras tem uma certa relação com as próprias "bandeiras", caracterizando-se por um espírito de luta muito grande, muita perseverança, coragem e pioneirismo.
É mister lembrar que a partir da década de 40 trabalhava não apenas o monumento, mas igualmente o Duque de Caxias, obra essa que não chegou a ver pronta. E suas dificuldades materiais eram de tal ordem, como dito anteriormente, que, certa feita, tendo que escalar os moldes em gesso do monumento, caiu da escada, o que quase lhe foi fatal.

Uma obra monumental, quiçá escultoricamente uma das maiores de que se tem notícia, sintetizando a marcha das bandeiras, bem como a trajetória artística de Brecheret, pois ali se encontram as marcas de todas as suas fases, desde o academismo, o requinte francês e a sua fase indígena-marajoara.

O branco, o negro, o índio e o mameluco figuram na grandiosa marcha empreendida pelo nosso Estado, sendo o Monumento "puxado" por dois índios a cavalo, em direção ao Pico do Jaraguá.

Se o Monumento percorreu uma estrada de 33 anos, não menos árdua foi a estrada percorrida por Brecheret para imposição da sua arte.


Fonte: www.victor.brecheret.nom.br

Victor possui obras em vários locais, como na Pinacoteca, Largo do Arouche, Galeria Prestes Maia, Aeroporto Santos Dumont, Prefeitura de São Paulo, Biblioteca "Ville de la Roche Sur Yon"-Paris-França e no Museu "Middelheim"-Antuérpia - Bélgica.

Que tal prestar atenção quando estiver passando por esses lugares?

Até a próxima pessoal!





terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Pintando com Douglas Frasquetti, amor perfeito

Terminei em dezembro /2012 e agora compartilho com vocês:

Amor perfeito1 - Óleo sobre tela - 30x30

Amor perfeito 2 - Óleo sobre tela - 30x30

Amor perfeito 3 - Óleo sobre tela - 30x30

Amor perfeito 4 - Óleo sobre tela - 30x30

Uma sequência de Amores perfeitos. 
Pessoal, eu amo flores, não é segredo. Eu amo amor perfeito.

Este é o meu amor perfeito.

Fiz em preto e branco, na verdade, em gris de payne e branco, sob a orientação de Douglas Frasquetti.
Aqui, foram utilizadas as duas cores citadas, fazendo as áreas de sombra de luz.

São quatro telas de 30x30 para colocar lado a lado.

Gostei. Gostei não, amei!

Tchau, tchau!

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